Pais e filhos uma unidade.
Harmonia e caos, amálgama.
Eterno jogo da verdade
Em que sofre quem mais ama.
Genes, sangue e fibra vibram,
Abrem caminhos diversos
Onde se desequilibram
E tortos ficam seus versos
Que afinal é seu viver
E se os filhos se perdem
Por atalhos, é bom de ver,
Sofrem os pais também.
E é um sofrer sem fim
Sem retorno nem perdão
Pois o pai se crê ruim
De pronto lhe foge o chão.
Não é fácil não senhor
Mas há que não esquecer
Que podemos dar amor
Não seu caminho escolher.
Solidária com o poeta L. F. P. eseu filho B.P.
Conceição Paulino
Domingo, 1 de Novembro de 2009