da obscuridade
nascemos na obscuridade
do ventre onde nunca é noite.
entre esforço água e sangue
ultrapassamos a escuridade
do canal e da dor
emergimos para uma
luminosa e clara manhã
|varridas as nuvens|
envoltos em suave
névoa que traz o esquecimento
na fosforescência que a vida
aporta.
Conceição Paulino
S. Mamede de Infesta, Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009