Segunda-feira, 28.09.09

as sete horas da manhã aproximam-se e só agora o céu mostra uma cor menos escura acusando o raiar da luz que já deu a volta ao mundo sem se importar de quem roda ou deixa de rodar ao redor de quem.

 

Acompanhei os resultados das eleições pela TV, Depois dormi um pouco, mesmo pouco, e sentei-me aqui a ler um livro-"que-há-de-ser", de um amigo que existia sem eu saber e me deu o privlégio de o ler antes.

 

Fascínio e encantamento na sua forma de dizer escrevendo.

Escrevo ao sabor da pena que é a leveza dos dedos no teclado. Leves como uma pena obedecendo a pensamentos que se lhes impõem e que desconheço só deles sabendo quando os dedos formam palavras sequênciais que se tornam frases.

 

O fascínio pela leitura do que escreve lembra-me a contadeira de contos e encantamentos que foi minha avó materna, de seu nome Adelaide.

Ambos re-criando a magia com as palavras tecidas. Uma na oralidade, (mulher de preto vestida que bem poderia ser uma das velhas do romance) o outro passando-as à forma de letra.

 

Tão distantes no tempo cronológico, na cultura de base e tão próximos afinal nas linhas do tempo.

 


estou tranquila

publicado por Conceição às 06:48 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

generalista sobre literatura e a vida. Assim acaba por integrar análise sócio-política pois toda a vida nela está imersa.
e sobre mim...
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